Na próxima semana, se completa um ano da solicitação da prefeitura de Joinville de autorização da ANTT para investimentos na BR-101 no segmento que cruza o município. O pedido do governo Adriano Silva não foi inédito, a administração anterior também fez a reivindicação, mas a nova cobrança manteve a pauta. Há possibilidade de inclusão do conjunto de obras na revisão quinquenal do contrato de concessão do trecho Norte da rodovia – no atual contrato, não há previsão desse investimento. Mas não há como prever quando a ampliação, uma das mais necessárias obras viárias de Joinville, poderá sair do papel. A duplicação do trecho Norte foi concluída há duas décadas. 

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No final do mês passado, a Fiesc reforçou o pedido de investimentos em infraestrutura no Estado, com a entrega da Agenda Estratégica da Infraestrutura da entidade ao ministro Marcelo Sampaio (Infraestrutura), em encontro do Fórum Parlamentar Catarinense. As obras no trecho Norte, sugeridas por meio de grupo do trabalho formado pela Fiesc, ANTT e concessionária, entre outras entidades, fazem parte do documento.

Essa proposta foi encampada pela prefeitura de Joinville em 2019. O principal objetivo do investimento é desafogar a BR-101 com a ampliação das vias laterais (marginais), permitindo que o tráfego urbano seja feito sem a necessidade de acessar as pistas principais da rodovia.

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Para isso, é necessário construir elevados nas marginais nos pontos de acesso, como na Ottokar Doerffel e da Quinze de Novembro, locais que já contam com viadutos, mas para o trânsito nas pistas principais. Também há necessidade de mais ligações entre as marginais já existentes. O grupo de trabalho da Fiesc com a ANTT e concessionária apontou o custo de quase R$ 300 milhões para os investimentos na BR-101 no trecho entre Garuva e Barra Velha. No segmento de Joinville, o montante seria pelo menos a metade.

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