O atraso ou redução de salários do funcionalismo por causa dos impactos econômicos da pandemia do coronavírus não está no horizonte próximo da prefeitura de Joinville. O prefeito Udo Döhler garante que a folha de abril está garantida. “Não estamos pensando em reduzir ou atrasar salários, mas, é claro, estamos examinando medidas duras a serem tomadas em outras áreas”, diz Udo, sem adiantar detalhes sobre as medidas. O corte em parte dos contratos do município pode ser uma das ações. A realização de concurso público está descartada.

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Mas o prefeito admite possibilidade de atraso no pagamento de salários mais adiante se a crise econômica se agravar. A redução de salários no serviço público não é permitida: só poderá ser autorizada se o Congresso Nacional aprovar legislação nesse sentido.

Apesar de a arrecadação estar começando a sentir os primeiros efeitos da crise, o governo Udo considera a situação econômica “boa” e até "privilegiada" comparada com determinados Estados e municípios. “Se não tivéssemos feito o saneamento a partir de 2013 e não tivesse pago as dívidas, ainda estivesse carregando aos débitos, aí sim não teríamos como manter os salários em dia”, alega o prefeito.

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