A instalação de “Largo Municipal” é uma das principais inovações sugeridas pela CDL de Joinville em projeto de revitalização da área central da cidade. Pela proposta entregue nesta semana à prefeitura, o novo espaço ocuparia as áreas do terminal central de ônibus, do ginásio Abel Schulz e das praças da Bandeira e Dario Salles. A sugestão faz parte da “Proposta de Ressignificação do Centro de Joinville”, em contribuição ao plano do governo Adriano Silva de recuperação da área central. A recuperação do Centro foi um dos principais temas abordados pelo então candidato na eleição do ano passado.
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O estudo produzido pela CDL traz sugestões de locais para embarque e desembarque dos passageiros do transporte coletivo no Centro da cidade, sem a necessidade do terminal central. “Os ônibus vão continuar vindo para o Centro e a integração continuará ocorrendo pela bilhetagem eletrônica”, diz o presidente do CDL, José Manoel Ramos, alegando que o sistema poderá passar por alterações, já permitidas pela bilhetagem.
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A proposta para o Abel Schulz é de ‘transferência” para outro local, inclusive com realocação do material que for possível deslocar, como a cobertura. O nome seria mantido. A “remoção” ampliaria a área disponível no futuro “Largo Municipal”. A ideia se baseia em espaços abertos em áreas centrais de outras cidades do País e do Exterior. Também seria um local cívico. Para Álvaro Cauduro, coordenador da Câmara Multissetorial do Centro, criada pela CDL, a “monumentalidade” do espaço é um dos objetivos. “Seria mais espaços para as pessoas”. A proposta pode ser receber mais sugestões, como opções culturais e de gastronomia, por exemplo.
O “Largo Municipal” é uma das sugestões da proposta da CDL para o Centro: há uma série de sugestões para a área entre a prefeitura e o Batalhão do Exército, com abrangência até a Quinze de Novembro e Rolf Colin (ao Norte) e a região do Mercado Público e Moinho Joinville. São 14 eixos, desde recuperação da pavimentação e calçadas até maior fiscalização pela prefeitura, passando por criação de circuitos gastronômicos e culturais, embelezamento e recuperação do mobiliário urbano, entre outras medidas. As ações são de diferentes competências, envolvendo prefeitura, donos de imóveis/lojistas (calçadas), Celesc (iluminação subterrânea), iniciativa privada (parcerias), entre outros.
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