Nas eleições gerais, a abstenção sempre aumentou no segundo turno em Joinville, na comparação com o primeiro turno, em situação se repetiu no País. Na última disputa, em 2018, por exemplo, passou de 13,51% para 13,85%. Em 2022, o percentual de ausência foi o maior da cidade em primeiro turno desde a volta da eleição direta para presidente, em 1989, com 16,74%, equivalente a quase 72 mil eleitores – se tratando de eleições gerais.

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> Abstenção em Joinville teve variação conforme a escolaridade dos eleitores

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Desde 1989, só teve segundo turno em Santa Catarina em 1998, quando Fernando Henrique foi eleito presidente no primeiro turno, etapa de votação que também garantiu a vitória de Esperidião Amim para o governo do Estado. A eleição presidencial também não teve segundo turno em 1994, mas os eleitores catarinenses voltaram às urnas para a escolha do governador (confira abaixo os índices de abstenção em Joinville nas eleições gerais).

Na última live, realizada na última quinta-feira, o prefeito Adriano Silva fez um apelo para que os eleitores de Joinville não se ausentem no segundo turno do dia 30. Adriano relatou que houve joinvilenses que viajaram e, no retorno, ficaram retidos no trânsito e acabaram não votando. ‘É fundamental que todos votem”, alegou o prefeito. Na live, Adriano reforçou o apoio a Bolsonaro.

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Abstenção em Joinville

1989

1º turno – 5,7%

2º turno – 7,59%

1994

1º turno – 10,7%

2º turno – 13,52%

1998

1º turno – 14,19%

não houve segundo turno

2002

1º turno – 10,85%

2º turno – 12,35%

2006

1º turno – 11,95%

2º turno – 12,85%

2010

1º turno – 12,38%

2º turno – 15,81%

2014

1º turno – 15,62%

2º turno – 17,02%

2018

1º turno – 13,51%

2º turno – 13,85%

2022

1º turno – 16,74%