A comparação entre as 30 cidades com os maiores PIBs do País em 2010 com o resultado de 2022 (divulgado na semana passada pelo IBGE) ajuda a mostrar a acentuada expansão econômica de Joinville em uma década. Nos últimos dez anos, somente Jundiaí (SP) e Duque de Caxias (RJ) conseguiram avanço proporcional maior, dentro daquele grupo de cidades. Nesse período, entre 2010 e 2020, Joinville passou do 29º para o 25º lugar entre as cidades com as maiores economias do País.

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Em análise levando em conta os 30 maiores PIBs de 2010, a liderança proporcional ficou com Jundiaí, com avanço de 121% até 2020. A segunda colocação é de Duque de Caxias, com 104%. Joinville teve crescimento de 99% no período. O montante passou de R$ 18,2 bilhões para R$ 36,4 bilhões. Uberlândia (MG) e Ribeirão Preto (SP) são as demais cidades que ampliaram o PIB em mais de 90% em dez anos.

O avanço econômico de Joinville nos últimos dez anos é motivado pelo crescimento extraordinário do setor de serviços, ainda que a indústria mantenha peso expressivo no PIB da cidade e seja uma alavanca para os demais setores. Em 2010, o setor industrial respondia por 40% da produção econômica da cidade. Os serviços ficavam com uma fatia de 36%. A administração pública (incluindo saúde e educação), impostos e agropecuária, formavam o restante do PIB.

Os serviços assumiram a liderança em 2012 e alcançaram a porção de 42% do PIB em 2020 (ano referência do balanço divulgado na semana passada pelo IBGE). Foi nessa década, em 2015, que os serviços tomaram, também, a liderança em empregos na cidade. Atualmente, o setor emprega 98 mil pessoas em Joinville – a indústria tem 76 mil e o comércio, 43 mil.

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A indústria, ainda que tenha crescido, está com participação menor, de 27%. Os impostos, das diferentes esferas, apresentaram avanço proporcional nos últimos dez anos, com parcela passando de 15% para 22%. O poder público tem participação de 8%.

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