Uma iniciativa inédita em andamento no Paraná está sendo acompanhada com atenção pelo porto de São Francisco do Sul. Se o formato tiver êxito, pode ser adotado no terminal de Santa Catarina. No porto de Paranaguá, está sendo preparado um plano de concessão à iniciativa privada do canal de acesso. Pelo modelo, os investimentos no canal são remunerados por meio das tarifas portuárias. Em São Francisco, o aprofundamento do canal externo está em fase de licenciamento ambiental e a concessão pode ser alternativa para custear a obra estimada em quase R$ 300 milhões.
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O modelo de concessão previsto no Paraná prevê ampliação do calado do canal de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina, com 22 km de extensão. As obras, com dragagem e derrocagem, estimadas em R$ 1 bilhão, vão permitir a navegação de navios de maior porte. O objetivo em São Francisco, incluindo Itapoá, também é ampliar o calado no acesso à baía da Babitonga, passando de 14 para 16 metros.
O licenciamento ambiental começou a ser buscado em 2015 e, no ano passado, saiu a licença prévia. A licença de instalação, que deve sair neste ano, permitirá as obras. Os sedimentos a serem dragados serão usados no alargamento da praia de Itapoá. O modelo de concessão já vinha sendo estudado e formato do Paraná será analisado. Há outras opções, como busca de repasses federais. O governo Jorginho Mello formou um grupo de trabalho para a busca de recursos – a criação de uma PPP está em estudos.
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