A Câmara de Joinville está analisando moção a favor de contratação de organização social para ampliar a oferta de tratamento precoce contra a Covid. O modelo sugerido seria uma forma de “suprir a falta de médicos que ofereçam, no município, o tratamento precoce”. A moção teve assinatura de 13 dos 19 vereadores. Como a maioria dos parlamentares assinou o documento, a proposição deverá ser aprovada na sessão desta terça-feira – a votação só não ocorreu nesta segunda-feira porque o tempo regimental da sessão se encerrou. As moções tratam de sugestões, não há obrigatoriedade de atendimento pelo Executivo.
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Em Joinville, um centro de tratamento precoce é mantido pela prefeitura desde o ano passado. Na atual administração, o espaço passará a ser denominado de centro de tratamento imediato. Desde 2020, o município alega que acompanha protocolo do Ministério da Saúde para a distribuição de medicamentos. No mês passado, parte de lote de cloroquina recebido do governo federal foi devolvido porque os medicamentos estavam perto do vencimento.
A moção apresentada na Câmara de Joinville defende o tratamento precoce, sem citar quais seriam os medicamentos a serem oferecidos. Mas são abordados exemplos de cidades que adotaram o modelo em larga escala. Defensor do tratamento precoce, o vereador Wilian Tonezi (Patriota) alegou que moção oferece uma “solução” para aumentar a oferta dos medicamentos.
AÇÃO JUDICIAL
Em Joinville, um grupo ingressou com ação popular na Justiça com pedido para que a prefeitura suspenda o tratamento precoce, sem distribuição de medicamentos que não tenham eficácia comprovada contra o coronavírus. A ação cita a ivermectina e a cloroquina como exemplos. A Justiça está analisando o pedido de liminar, sem decisão até agora.
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