As projeções recebidas até agora pela Secretaria de Saúde de Joinville indicam dificuldade de a regional Nordeste deixar o nível “grave” na atualização da matriz de risco do governo do Estado – a escala será atualizada até quinta. A principal implicação da alteração na classificação, com recuo de “grave” para “alto” seria a permissão da volta das aulas presenciais. Se a matriz não mudar, o ensino presencial continuará suspenso em Joinville e demais municípios da regional Nordeste. A mudança para patamar de menor gravidade na pandemia pode acelerar mais flexibilizações.

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Na semana passada, Joinville e região apresentaram recuo expressivo na pontuação da matriz, caindo de 2,75 para 2,37. No entanto, seria preciso cair para 2 para descer para risco “alto”. Se subisse para 3, a situação voltaria a “gravíssima”, na qual se manteve por mais de dois meses. Pelas projeção recebidas pela secretaria municipal, a pontuação pode ficar em 2,2. Mas como a atualização será feita entre quarta e quinta-feira, há margem para um recuo maior.

Um dos indicadores acompanhados pela matriz, a oferta de leitos para pacientes com coronavírus, teve alteração em Joinville em outubro, com redução de 25% das vagas exclusivas de UTI neste mês. A medida foi tomada por causa da menor demanda pelas internações, com a maior parte dos leitos sem uso. Além disso, há necessidade de retomada das cirurgias eletivas, com utilização das vagas de UTI.

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