Uma das bandeiras da futura direção do Sindicato dos Servidores de Joinville, a jornada de 30 horas, está presente na pauta de 2019 da atual administração sindical, assim como esteve em anos anteriores. Na prática, se vier a ser atendida a reivindicação a jornada de 30 horas confirmaria oficialmente o turno único adotado desde a década passada, jornada esta exercida por boa parte dos servidores. Mas não teria grandes efeitos práticos.

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Seria a regulamentação de uma portaria, a ser transformada em lei. Mas dificilmente implicaria em jornada menor em relação a já praticada. Há setores, como magistério, com regras próprias (inclusive com 40 horas), que não seriam impactados por eventual mudança. Tem também o pessoal com atribuição de plantão, principalmente na saúde, que, em tese, não seriam afetados. 

A pauta das 30 horas, relata quem esteve familiarizado com o tema, ganhou força no início do governo Udo porque havia o temor de que o novo prefeito retomasse os dois turnos, como a Acij historicamente defendeu. Transformadas em lei, as 30 horas não poderiam ser revertidas. Mas Udo deixou como estava, nem tocou mais no assunto.

A Acij até colocou a volta dos dois turnos na lista de prioridades entregue aos candidatos na última eleição municipal, mas não fez mais cobranças incisivas. 

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