Em passagem por Joinville nesta semana, Jorginho Mello reafirmou a disposição de contar com um vice do Norte caso o PL concorra sem alianças, ainda que o pré-candidato ao governo do Estado aguarde por composições. A preferência seria por empresário, prioritariamente de Joinville ou Blumenau, conforme o senador – não foram citados prováveis nomes. Jorginho esteve em Joinville para anunciar repasse para hospitais e participar de congresso de funcionários da Celesc e de evento de dois pré-candidatos a deputado do PL.
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> A busca de Jorginho Mello por um candidato a vice
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Jorginho alega estar procurando alianças sem interesse em montar uma “chapa pesada”. “Quero fazer uma chapa leve”, alega o pré-candidato, citando pesquisas internas que apontam rejeição aos “amontoados” de partidos. Para o senador, a “lógica” do MDB seria apoiá-lo, afinal, em caso de vitória em outubro, a sua vaga no Senado ficaria com Ivete Appel da Silveira, suplente filiada ao partido. Na avaliação de Jorginho, o MDB está dividido e “para onde for, não vai inteiro”.
O pré-candidato do PL cita ainda, entre outras articulações, os contatos com o PP, partido que ele cederia a vice. “Estou aguardando, com muito respeito”. O apoio do presidente Bolsonaro à sua candidatura contaria com componente estratégico. “Na hora certa, ele vai se envolver”. Nas críticas ao governo Moisés, Jorginho alegou que o Estado não tem projetos e de que os municípios devem ser auxiliados com obras estruturantes – ele alegou ainda o temor de que nem todos os recursos prometidos no Plano 1000 possam ser liberados pela atual administração.
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JOINVILLE
Entre as demandas de Joinville, o pré-candidato citou o “problema seríssimo” de mobilidade e as despesas elevadas em saúde – a prefeitura gasta 40% das receitas com impostos no setor. Para o pré-candidato, o governo do Estado precisa incentivar a regionalização no atendimento em saúde. Jorginho lembra ainda ter auxiliado o prefeito Adriano Silva no acesso a ministérios.