Um terço dos trabalhadores do mercado formal de Joinville teve redução de jornada ou suspensão do contrato de trabalho. Desde abril até agora, são 65,2 mil participantes do programa do governo federal na cidade. Parte da perda salarial temporária é compensada pelo pagamento do benefício emergencial repassado pelo governo federal. Nesse período, foram 80,5 mil acordos – o número é superior ao de trabalhadores porque é possível mais de um acordo por pessoa, em modalidades diferentes. Em Santa Catarina, foram 446,3 mil trabalhadores participantes do programa federal, com 565,2 mil acordos.

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Joinville iniciou o ano com 204 mil pessoas com carteira assinada. Mais da metade dos acordos fechados em Joinville foi referente à redução de jornada, principalmente na faixa até 25% dos salários. A suspensão temporária dos contratos ficou com fatia de 42%. Entre os setores, a indústria respondeu pela maioria dos acordos, com quase 48 mil registros. O setor que mais emprega em Joinville, o comércio, ficou em segundo nessa lista, com 22 mil acordos.

Enquanto mais de 65 mil trabalhadores tiveram redução de jornada ou suspensão do contrato – ou as duas modalidades combinadas – houve o fechamento de 12,8 mil vagas entre março e maio, conforme o acompanhamento do Ministério da Economia. Esse é o saldo entre demissões e admissões nesses três meses. O balanço de junho ainda não foi divulgado.

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