A publicação do decreto de regulamentação nesta terça-feira deu mais um passo para permitir a retomada da pavimentação comunitária em Joinville, modalidade na qual os moradores bancam parte dos custos do revestimento da rua. Mas ainda há outras etapas para o retorno, como o credenciamento das empresas interessadas. Também está sendo preparada cartilha para a população.

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Joinville tem 660 quilômetros de vias sem pavimentação. A prefeitura suspendeu o programa porque alegou necessidade de padronização das regras e credenciamento das empreiteiras. A queixa era de que o modelo anterior dificultava a responsabilização em caso de reparos.

O decreto mantém a possibilidade de utilização de asfalto ou paver (lajotas). O programa é voltado para ruas que não sejam rota do transporte coletivo, nem que tenham tráfego intenso de veículos. Se não contar com rede de drenagem, a instalação da tubulação precisa estar nos planos da Secretaria de Infraestrutura. No caso dos pavers, a preferência é por ruas de pequena extensão e grande declividade, como em morros.

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A prefeitura manteve a necessidade de adesão de 100% dos moradores. A regulamentação traz uma lista de critérios de prioridades para escolha das ruas a serem contempladas no programa. A condição de a rua já contar com rede de drenagem, a existência de imóveis do município na via e a necessidade de desapropriações estão na lista.

O município terá de custear a drenagem (se inexistente ou com necessidade de ampliação), a sub-base e sinalização, entre outras despesas. Na pavimentação comunitária, os moradores geralmente bancam o revestimento final – a camada de asfalto ou as lajotas. Há uma série de obrigações às empreiteiras, desde credenciamento prévio até a garantia de cinco anos pelos serviços executados.

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