Por motivos diferentes, Joinville confirmou neste domingo o terceiro decreto de emergência em menos de 30 dias. Desta vez, as chuvas provocaram a medida. Nas duas situações anteriores, o vazamento de produto químico em acidente na Serra Dona Francisca e a maior incidência da dengue motivaram os decretos.
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O reconhecimento da emergência é um ato formal para a busca de recursos e autoriza medidas extraordinárias, como dispensa de licitação para contratação de insumos e serviços e uso de imóveis particulares. Os decretos também são usados para o alerta da gravidade de determinada situação.
O decreto do vazamento de produto químico nos rios Seco e Cubatão, após acidente com caminhão em curva da SC-418 foi anunciado uma hora após a suspensão na produção de água na estação do Cubatão. A medida foi tomada como precaução por causa da contaminação dos rios. Naquele momento de divulgação do decreto, ainda não havia ainda definição de quando seria retomado o tratamento na estação responsável pelo abastecimento de água de 70% de Joinville. A estação voltou a operar na manhã seguinte.
O decreto da dengue foi publicado na segunda-feira passada, quando Joinville passou de 300 casos prováveis para cada grupo de 100 mil habitantes. Até sexta, a cidade tinha 2 mil casos confirmados, com seis mortes. A situação de emergência abriu possibilidade para novas medidas, neste momento ainda sem necessidade de aplicação, e habilitou Joinville a receber recursos estaduais e federais.
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Neste domingo, foi anunciado o decreto de emergência por causa das chuvas, com acúmulo de 215 milímetros em 24 horas e atendimento de 50 ocorrências. Os últimos reconhecimentos de emergência por causa de eventos climáticos haviam ocorrido em 2022, em novembro e agosto.
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