A próxima área de expansão urbana de Joinville a ser regulamentada tem abrangência em 4,5 mil hectares em região ao Norte do município. Como o perímetro urbano da cidade é 21,5 mil hectares, a AEU amplia o perímetro urbano em 21%. O anteprojeto teve aval do Conselho da Cidade nesta semana e será enviado pela prefeitura à Câmara de Vereadores. O projeto de regulamentação de outra área de expansão urbana de grande porte, com 3,2 mil hectares, já está em análise no Legislativo. As duas expansões urbanas representam um redesenho do mapa urbano de Joinville.
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A expansão urbana avaliada nesta semana pelo Conselho da Cidade é a AEU Proteção da Paisagem Campestre. A proposta para permitir mais atividades econômicas e uso residencial de espaços no vale do rio Cubatão teve origem no Vale Verde, proposta concluída em 2016. A legislatura anterior não chegou a votar o projeto porque havia resistência do governo Udo Döhler, com alegação de custos para o poder público em infraestrutura. Já o governo Adriano Silva não se opôs e a proposta foi incluída na revisão do Plano Diretor, concluída no ano passado.
Além da ampliação do perímetro urbano em grande escala, ainda que nem todas as áreas possam ter maior ocupação (limitações ambientais, de tamanho de lotes etc.), as duas expansões urbanas “invertem” a tradicional distribuição espacial de Joinville. Na AEU Sul, em setor rural próximo dos bairros da zona Sul, de maior uso residencial, a autorização será para mais atividades industriais, logísticas e de tecnologia, além do uso comercial e, em menor escala, para moradias. Na expansão do Norte, setor de Joinville o qual estão concentradas a maioria das indústrias, o perfil será outro.
A expansão ao Norte terá diferentes setores, mas o uso residencial, com condomínios, é uma das principais diretrizes. A liberação de mais atividades turísticas e de eventos (já uma característica da região), além do incentivo ao setor náutico (a área contempla a região de marinas do rio Cubatão). A expansão também deverá contar com operações consorciadas, com uso de contrapartidas dos empreendedores em investimentos em infraestrutura.
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