Os servidores da Prefeitura de Joinville podem entrar em greve ainda em fevereiro para forçar a abertura de negociações salariais com o governo Udo. Na assembleia realizada na noite de quinta, foi aprovado o estado de greve, com definição de prazo até quarta da próxima semana para que sejam iniciadas as conversas com a Prefeitura. No dia seguinte, se não houver o convite, nova assembleia deve aprovar a paralisação.
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O Sindicato dos Servidores alega que a demora da Prefeitura em abrir as negociações é uma estratégia de ano eleitoral, para empurrar a discussão para o período no qual eventuais concessões são impedidas por lei. A pauta dos servidores quer reajuste pela inflação mais 8% de aumento real, entre outros itens.
A mobilização vai exigir a realização de concurso público – o último foi aberto em 2014, depois houve apenas processos seletivos (temporários). “Os servidores estão sobrecarregados e, com as aposentadorias, há um número menor de contribuintes do Ipreville”, diz a presidente do Sinsej, Jane Becker.
O Sinsej se manifesta ainda contra a elevação da alíquota previdenciária paga pelos servidores. A proposta da Prefeitura é elevar de 11% para 14%, com base na reforma da Previdência aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional. “Não é o servidor que tem de pagar essa conta”, alega a presidente. O projeto vai para a Câmara nos próximos dias.
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