A maior demanda motivou o pedido da prefeitura de Joinville ao governo do Estado para maior oferta de leitos para internação pelo uso de álcool e drogas, para desintoxicação. No ano passado, foram registradas 174 internações pela rede pública. Em 2024, até meados de setembro, já são 215. O pedido foi levado pelos secretários Rodrigo Andrioli (Saúde) e Fernando Bade (Fazenda) e diretor do Hospital São José, Arnoldo Boege Junior, com o secretário estadual de Saúde, Diogo Demarchi Silva, e a secretária adjunta Cristina Pires Pauluci. A reunião em Florianópolis tratou ainda de outros temas, como mais leitos estaduais para pacientes com dengue, repasses para o Hospital São José e Centrinho, por exemplo.
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As internações em Joinville por causa de uso de substâncias psicoativas pela rede pública são realizadas em clínica contratada pela prefeitura e em ala do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. O atendimento é para desintoxicação, na maior parte dos casos. Após a alta das internações, os pacientes têm acompanhamento pelos centros de atenção psicossocial, os CAPS. A maioria das internações é feita de forma involuntária.
“A reunião foi muito proveitosa. Tivemos a oportunidade de apresentar as demandas mais urgentes de Joinville e saímos com o compromisso da cooperação entre as estruturas municipais e estaduais para avançar nos temas propostos. A saúde é prioridade e somente vamos evoluir trabalhando juntos”, afirmou o secretário Andrioli, conforme a prefeitura.
Na Câmara de Vereadores, há dois projetos (um deles de autoria do Executivo) em tramitação sobre a possibilidade de internação involuntária para pessoas em situação de rua. O tema é uma das principais pautas de comitê formado pela prefeitura de Joinville na semana passada. O grupo tem a participação de representantes da prefeitura, Câmara de Vereadores, Judiciário, Ministério Público de Santa Catarina e polícias Civil e Militar.
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