* Por Gabriela Florêncio
Joinville registrou aumento de 188% no registro de focos do mosquito da Aedes aegypti, transmissor da dengue, entre 2018 e 2019. Os números são do relatório publicado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC). A lista mostra que em janeiro do ano passado, 79 focos haviam sido mapeados no município, contra 228 no mesmo período de 2019. Um dos principais fatores para o acréscimo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é a falta de acompanhamento dos moradores com relação às medidas preventivas para a proliferação do mosquito.
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O relatório mostra que, até 13 de fevereiro, o número era tão alarmante quanto o indicador de janeiro: a quantia subiu para 339 focos encontrados na cidade. O número é maior do que a quantia mapeada durante todo 2017, quando os técnicos localizaram 292 focos do Aedes. Os bairros considerados pela Vigilância como infestados estão nas regiões Leste e Sul. O ranking traz o Boa Vista em primeiro lugar, com 71 focos, seguido do Itaum (37), Fátima (38) e Jarivatuba (29). O mosquito ainda é responsável pela transmissão da febre chikungunya e zika vírus.
A maior preocupação com as regiões infestadas é pela dificuldade em conter a proliferação do mosquito. O trabalho para eliminar as áreas pode durar dois anos ou mais.
Segundo lugar no Estado
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O município ainda aparece em segundo lugar no ranking das cidades que mais registraram a incidências do foco. Na primeira posição aparece Chapecó (345); seguida de Joinville (339); Florianópolis (282); Balneário Camboriú (258) e São José (239). Em todo o Estado, foram 4.141 focos do Aedes aegypti mapeados até 13 de fevereiro, a maioria foi encontrada em comércios (1.535); seguido de residência – com armadilha (1.190); e residência – sem armadilha (400).
*O colunista Jefferson Saavedra está de férias. Volta a escrever neste espaço no dia 8 de março.