A insistência da Secretaria de Saúde de Joinville junto ao governo do Estado sobre a realização dos exames de coronavírus é motivada pela busca de maior rapidez nos diagnósticos, o que pode trazer impactos até na ocupação hospitalar: se um paciente internado tem o resultado descartado para a Covid-19, pode ser transferido para outro leito, abrindo uma vaga reservada para pacientes com coronavírus.
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Com esse propósito, de acelerar os diagnósticos, a secretaria chegou a contratar serviço privado para dar mais agilidade na entrega dos resultados, mas é um serviço que poderia estar sendo realizado pelo próprio município se houver fornecimento de insumos. O Estado ainda não se manifestou sobre a solicitação, mas tem afirmado que foram tomadas providências para agilizar o processamento dos exames.
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O pedido de Joinville é para o Estado repassar os insumos para a realização dos exames – pessoal e máquinas estão disponíveis no Laboratório Municipal. Em ofício enviado pela Amunesc no mês passado, foi citada a capacidade de até 90 amostras por dia com um dos equipamentos e 24 amostras/dia com outro aparelho. O Laboratório Municipal poderia atender a demanda de processamento dos exames PCR de todos os municípios da região da Amunesc.
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A queixa de Joinville é de demora de até dez dias para sair o resultado dos exames, em determinados casos. O material da testagem é levado diariamente de carro para Florianópolis. “Se o insumo está disponível, qual o problema em repassar para Joinville?”, reclama o prefeito Udo Döhler.
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