Aberta para a consulta pública, a proposta prévia da prefeitura de Joinville para o orçamento de 2023 quer triplicar os recursos previstos para as desapropriações. Pelo indicado no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem, a compra de imóveis terá R$ 51 milhões. A LDO traz as linhas gerais da Lei Orçamentária Anual (LOA), a ser votada no final do ano e na qual são mais detalhadas as receitas e despesas.

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Para o exercício de 2022, a prefeitura reservou R$ 16 milhões para desapropriações, o dobro o ano passado (dos R$ 8 milhões previstos para o ano passado, foram gastos R$ 592 mil). Como o mandato iniciou no ano passado, o orçamento de 2022 é o primeiro elaborado pelo governo Adriano Silva. A execução das despesas com a compra de imóveis continua baixa: dos R$ 16 milhões previstos para este ano, foram empenhados (autorizados para o gasto) R$ 9,5 milhões e efetivamente pagos R$ 860 mil – equivalente a 5,3% da previsão orçamentária.

Para o ano que vem, há previsão de início de duplicações, ainda que parciais, como são os casos da Ottokar Doerffel e da Santos Dumont e, provavelmente, da Almirante Jaceguay. A prefeitura enviou projeto para a Câmara incentivar a doação de áreas para obras viárias em troca de transferência do potencial construtivo, um instrumento que pode ser comercializado. A maior reserva para desapropriações também pode ser pela expectativa de compra de imóveis para a instalação de equipamentos públicos, como postos de saúde, escolas ou até mesmo para novas sedes de secretarias.

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