A prefeitura de Joinville está preparando uma nova estratégia para o atendimento de moradores de rua. Ainda neste semestre, deverá ser lançado edital para contratar instituição para os serviços de abordagem e triagem. O planejamento é manter equipes durante 24 horas nas ruas – hoje, o atendimento é feito entre às 7h e 19h, por servidores. O novo modelo, baseado em formato adotado em Florianópolis, deverá ter outras atribuições. A contratação deverá ter impactos na movimentação do Centro Pop.
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A estratégia de parceria com a iniciativa privada foi abordada pela Secretaria de Assistência Social em audiência pública realizada na Câmara de Vereadores sobre o futuro da localização do Centro Pop. Há possibilidade de transferência do atendimento, hoje realizado ao lado da rodoviária (Anita Garibaldi), para o Bucarein. A alegação é de maior proximidade com outros equipamentos, como o Restaurante Popular. A decisão não está tomada.
Além disso, a secretaria alega que o atual modelo é insuficiente, pois haveria moradores de rua que não buscam o atendimento no Centro Pop do Anita, até por questões de segurança no entorno. “Temos que reconhecer quem realmente é o usuário que precisa de atendimento; muitos nem nos procuram”, diz a secretária de Assistência Social, Fabiana Cardozo.
A instituição a ser contratada deverá contar com espaço para triagem, além das equipes nas ruas. Na triagem, será definida qual a necessidade das pessoas em situação de rua. A avaliação é que o modelo, além de ampliar o atendimento, vai reduzir a procura pelo Centro Pop. A estratégia será acompanhada pela maior oferta de vaga nas casas de passagem já credenciadas pelo município.
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LOCAL DO CENTRO POP
A escolha do novo local do Centro Pop só deve ser definida após a avaliação dos primeiros resultados dos serviços a serem contratados. Por enquanto, não há decisão. “Nada está definido, mas em algum lugar terá que ficar. O serviço não tem como não existir”, afirmou a secretária Fabiana na audiência pública. Representantes do Bucarein se manifestaram contrários à instalação do espaço no bairro. Também houve queixas de moradores do Anita.
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