A prefeitura de Joinville está detalhando, em procedimento interno, as medidas a serem tomadas em caso de novo agravamento da pandemia de Covid na cidade. Por enquanto, o acompanhamento não indica piora nos indicadores do coronavírus da cidade, mas como há temores de uma nova onda em Santa Catarina, Joinville vai reforçar ações já em andamento, como maior testagem, ampliação das campanhas de prevenção e expansão da capacidade de atendimento. “Neste momento, não tem indicação de agravamento em Joinville, mas precisamos estar preparados”, diz o secretário de Saúde, Jean Rodrigues da Silva. Mesmo sem novo agravamento, Joinville permanece em patamar elevado de gravidade em relação ao coronavírus.

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Joinville continua no risco “gravíssimo” na classificação de risco da pandemia, conforme a matriz do governo do Estado. São 255 pessoas internadas com diagnóstico confirmado de coronavírus, sendo 177 em vagas de UTIs. Na manhã de domingo, cinco pacientes, internados em hospitais, aguardavam por leito de terapia intensiva.

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Entre o final de março e meados de abril, Joinville manteve a média diária de internações acima de 300 pacientes, além da fila de espera de pacientes em atendimento nas unidades de pronto-atendimento (hospitais de campanha). A partir do final de abril, a demanda hospitalar começou a cair. Só que a redução de internações não se repetiu nas últimas duas semanas, se mantendo em torno de 250 pacientes. Como os hospitais de campanha foram mantidos, assim como a maioria dos leitos de UTI ativados durante o agravamento, a secretaria avalia que a rede de atendimento está mais preparada do que em relação ao início do ano.

Sobre as medidas de restrição, o decreto a ser publicado nesta segunda-feira pela prefeitura de Joinville não terá mudanças em relação as normas anteriores. A maior parte das regras da cidade está vinculada aos decretos e portarias estaduais. Mas, em caso de agravamento, Joinville poderá adotar medidas mais restritivas do que o Estado, como foi feito no início de março.

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