O pagamento da prefeitura de Joinville às empresas de ônibus por causa dos prejuízos durante a pandemia ainda motiva impasse judicial. O reequilíbrio econômico-financeiro do contrato foi determinado em ação judicial apresentada pelas concessionárias. As divergências são em relação aos valores. Para o período de agosto e setembro, foi pago R$ 1,68 milhão. Em relação ao mês de outubro, o portal da transparência aponta o montante de R$ 1,23 milhão. No entanto, essa quantia está sendo contestada pelas empresas e deverá ser revista, com possibilidade de manutenção ou elevação do valor.
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A decisão judicial, mantida no Tribunal de Justiça, prevê a apuração mensal do déficit, com eventual quitação até o dia 10. O reequilíbrio foi determinado porque se trata de uma concessão de serviço público. Os pagamentos estão previstos (caso a prefeitura não consiga derrubar a liminar em novos recursos) para o período em que houver intervenção do poder público no sistema, em uma referência às medidas tomadas por causa da pandemia – a limitação na lotação dos veículos é um exemplo. Portanto, a questão vai se arrastar no futuro governo municipal.
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Os pagamentos são de agosto em diante. Os eventuais prejuízos das empresas em períodos anteriores são tratados em outras duas ações, ainda sem decisão. A atualização de planilhas do transporte coletivo será usada como baliza para eventual revisão dos valores já pagos e futuros pagamentos.