Mais de 15 anos depois da transição no saneamento básico em Joinville, com a retomada do serviço pelo município por meio de Águas de Joinville e encerramento do contrato com a Casan, continua a disputa por passivos. Apresentada em 2006, ação da companhia estadual quer ressarcimento pelos ativos deixados para o município. Atualizado pelo INPC, o montante solicitado pela Casan naquele ano vale R$ 306 milhões. 

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A prefeitura também tem ação para cobrar investimentos que não teriam sido feitos pela companhia estadual, com pedido de indenização de R$ 90 milhões (também atualizado). Os pedidos passaram por perícia e deverão ser julgados de forma conjunta. A análise duas ações está na primeira instância. 

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Há também ações na Justiça Federal, apresentadas nos anos 2000 pelo Ministério Público Federal e em fase de execução. Uma delas trata da cobrança para a eliminação das ligações clandestinas de esgoto e da despoluição do rio Cachoeira. A providência foi determinada à Águas de Joinviille, sucessora da Casan na gestão do saneamento básico em Joinvile. 

Um processo, também aberto pelo MPF, cobra indenização contra a Casan pelos prejuízos ambientais registrados em Joinville por causa dos reduzidos investimentos em esgoto no período no qual a companhia atuou em Joinville (1973-2005). No ano passado, foi determinado o pagamento de R$ 4,6 milhões, mas a Casan está recorrendo. No emaranhado das disputas judiciais, há também processo da Casan contra a Águas, envolvendo taxas pagas à União.

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