Em série de questionamentos enviada nesta sexta-feira à prefeitura de Joinville, a Defensoria Pública de Santa Catarina quer saber qual seria o cenário de gravidade da pandemia para o município decretar lockdown. Na lista, há pergunta também sobre os protocolos para a retomada do transporte coletivo, previsto para a próxima quinta-feira. A Defensoria Pública cobrou da prefeitura a manutenção apenas de atividades essenciais, mas a liminar foi negada pela Justiça. O recurso está em análise no Tribunal de Justiça.

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O questionário da Defensoria foi enviado após a lotação das UTIs para pacientes com Covid-19 chegar a 93%. Se forem levados em conta somente os leitos da rede pública, a ocupação é de 100%. A indagação é sobre as possibilidades de expansão da capacidade de atendimento, se já há pacientes sendo levados para outras cidades e se hospital da campanha está nos planos. São cobradas ainda informações sobre a testagem para coronavírus na cidade.

Em relação ao transporte coletivo, suspenso por sete dias (a partir de quarta-feira) por decreto municipal, o questionamento é sobre o embasamento técnico para permitir a retomada, “sobretudo diante do cenário atual da patologia em Joinville”. Entre os questionamentos sobre o lockdown, está a pergunta se a medida está nos planos ou se há medidas prévias ainda a serem adotadas.

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A Defensoria solicita a indicação pela prefeitura de qual seria o cenário epidemiológico decrete o fechamento de serviços e atividades não essenciais, conhecido como lockdown. Uma das perguntas é se novas medidas restritivas só serão adotadas se a ocupação dos leitos para Covid-19 chegar a 100%. O prazo para a resposta é de 48 horas.

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