A atualização da matriz de risco do governo do Estado para a pandemia manteve Joinville e região em situação “gravíssima”, o nível mais elevado de gravidade da pandemia. A classificação se mantém desde o final de julho. A Secretaria de Saúde de Joinville já não tinha a pretensão de tomar medidas nesta semana, independentemente do resultado da matriz – a estratégia era aguardar pela atualização da semana que vem para confirmação de tendências. No entanto, com a manutenção de “gravíssimo”, as novas flexibilizações deverão levar mais tempo para serem autorizadas. As medidas anunciadas na semana passada, como o fim do isolamento domiciliar obrigatório dos idosos, por exemplo, foram mantidas – o isolamento deixou de ser cobrado nesta quarta-feira.

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Além da regional de saúde Nordeste, da qual Joinville é integrante com outros 12 municípios, as regionais de Laguna e Alto Vale do Rio do Peixe estão no patamar de mais gravidade. As demais regiões estão em estado “grave”, com exceção do Extremo Oeste, agora em risco “alto”. A classificação traz ainda a posição “moderada”, a mais baixa na escala. A matriz do Estado é montada com uma série de indicadores.

A classificação estadual não era ignorada em Joinville, mas a maior parte das diretrizes de enfrentamento da pandemia foi definida por meio da matriz local, a Gutai. A Secretaria de Saúde de Joinville entende que todas as flexibilizações possíveis dentro do atual cenário foram tomadas e de agora em diante são necessárias mais evoluções nos indicadores, incluindo na avaliação mantida pelo governo do Estado. “Além da preocupação com a saúde, temos que ter segurança jurídica para evitar o abre e fecha”, afirma o secretário Jean Rodrigues da Silva.

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As flexibilizações dependentes de novos indicadores são referentes à ampliação dos horários de bares e restaurantes e da capacidade de lotação dos estabelecimentos comerciais. Também está na lista, entre outras situações, o fim de restrições para espaços públicos como o mirante do Boa Vista, praças e parques.

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