O custeio do transporte coletivo poderá ser decidido na Câmara de Joinville. Na live desta quinta-feira, o prefeito Adriano Silva afirmou que existe a possibilidade de a prefeitura solicitar à Câmara de Vereadores o reequilíbrio do contrato com as empresas. O pedido seria por meio de projeto. O aumento da tarifa, por enquanto, está descartado. “Nós mantivemos a tarifa básica para que justamente o trabalhador não fosse penalizado e tivesse que pagar mais para andar de ônibus”, afirmou o prefeito.

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A manifestação do prefeito ocorreu no dia seguinte à intimação judicial em ação apresentada pelas empresas de ônibus. As concessionárias alegam que sem o reajuste na passagem, o sistema está operando com déficit tarifário – somente entre janeiro e fevereiro, seriam R$ 5,2 milhões, por isso, a necessidade de compensação. O Judiciário quer explicações da prefeitura.

Em ações anteriores, o município tem questionado os montantes cobrados pelas empresas. Na pandemia, foram repassados R$ 14,5 milhões às concessionárias. Eventuais novas compensações deverão ser submetidas à Câmara. Outra forma de reduzir o déficit é por meio de aumento da passagem.

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Mas o reajuste da tarifa está descartado. Até porque pode aumentar os prejuízos do sistema, como explicou Adriano na live: com o valor mais alto, mais pessoas deixam de usar o transporte coletivo, o que, evidentemente, reduz o faturamento das empresas. “Temos que chegar a uma tarifa de equilíbrio”, disse o prefeito de Joinville. Em 2020, a prefeitura, na administração anterior, chegou a enviar projeto à Câmara sobre subvenção das empresas, com repasse de R$ 7,5 milhões. Devido às críticas, a proposta foi retirada pelo Executivo antes da votação.

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