A elevação de 25% de um dos principais insumos da pavimentação está levando a Secretaria de Infraestrutura de Joinville a analisar como serão mantidos os contratos em andamento na cidade, além da elevação nos orçamentos das futuras licitações. No dia 1º, passou a vigorar o reajuste, aplicado pela Petrobras, de 25% no cimento asfáltico e de 18% no asfalto diluído.

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O cimento asfáltico de petróleo é usado na produção do asfalto, da cobertura utilizada nos recapeamentos e asfaltamento de ruas de saibro. Na semana passada, a prefeitura apontou 26 ruas com obras de pavimentação, a maioria de asfaltamento, em vias de 14 bairros. Há outros investimentos próximos de começar, como na Copacabana, rua dos Suíços, trecho da Santa Catarina, entre outras.

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O impacto nas obras públicas do aumento do cimento asfáltico está sendo discutido pelo País. O aumento do custo com insumos nem sempre se encaixa nas possibilidades de rediscussão dos contratos – quando não se trata de aditivos, o reajuste é anual, pela inflação. O tema está em discussão na Seinfra.

No final de 2018 e início de 2019, a prefeitura de Joinville enfrentou impasse por causa de elevação do cimento asfáltico. A rediscussão do valor dos contratos, inclusive com disputa judicial, levou à paralisação de parte das obras de tapa-buracos. Os contratos foram cumpridos.

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