Apesar dos planos ousados, o reaproveitamento do lixo em Joinville continua concentrado na coleta seletiva, de recolhimento de materiais recicláveis. Na administração municipal anterior, uma unidade de produção de energia a partir de resíduos foi visitada na Europa. Antes de assumir a prefeitura, Udo Döhler defendia a construção de usina para atender toda a região, a ser instalada em Guaramirim por meio de parceria público-privada.
Continua depois da publicidade
A estrutura regional produziria energia a partir do lixo trazido por todas as cidades do entorno, sem necessidade de levar para locais mais distantes, como ocorre com parte dos municípios. Outra vantagem seria a redução no depósito de resíduos nos atuais aterros, ampliando a vida útil dos espaços. O projeto da usina, estudado na Acij no início da década, não saiu do papel.
No próprio plano de governo de Udo para o segundo mandato, há previsão de aproveitamento de biogás a ser gerado no aterro sanitário e criação de projeto de compostagem para geradores de maior porte. A instalação de central de resíduos da construção civil e coleta por meio de contêineres também foram previstas. Nenhuma dessas propostas foi adiante. Joinville produz 12 mil toneladas de lixo por mês, em média – apenas 7% é reciclado.
Continua depois da publicidade