A janela partidária deverá ampliar a concentração de bancadas na Câmara de Joinville, além manter a maioria da base governista, ainda que com vantagem menor. A possibilidade de vereadores trocarem de partido sem nenhuma restrição foi aberta nesta quinta-feira e se estende até o dia 5 de abril, véspera do prazo final para novas filiações a tempo de concorrer em outubro (seis meses antes). A atual legislatura começou com 14 partidos representados em Joinville, em 19 vagas. Deverá encerrar com oito legendas.

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O partido com maior crescimento será o PL. O partido de Jair Bolsonaro tem Cleiton Profeta e deverá ganhar mais três vereadores. Wilian Tonezi apenas aguardava a janela para se filiar ao PL – ele deixará o PRD, partido formado pela fusão do Patriota (pelo qual se elegeu) e PTB. Brandel Junior (Podemos) também vai para o PL. “Estamos confirmados no PL”, disse o vereador na manhã desta quinta-feira.

Outra filiação esperada no partido é de Cassiano Ucker, atualmente no União Brasil – o vereador admite conversas, mas não bateu martelo. O PSD terá a filiação do presidente da Câmara, Diego Machado, com boas chances de conseguir a filiação de mais um vereador, ao menos. O Republicanos ganhará representação no Legislativo de Joinville com Lucas Souza, de saída do PDT. O vereador comunicou sua filiação nesta quinta-feira, sendo o primeiro parlamentar de Joinville a oficializar a mudança.

A maior concentração de partidos na Câmara de Joinville reflete uma mudança na legislação eleitoral, já adotada em 2022, na eleição para deputados: os partidos precisam alcançar pelo menos 80% do quociente eleitoral para terem direito a uma ou mais vagas. Na última eleição municipal, em 2020, legenda que não alcançasse o quociente podia participar da divisão das sobras: não havia percentual mínimo, o que auxiliou para que mais partidos conseguissem representação.

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