A mudança no perfil da economia de Joinville traz impacto na receita tributária. Nos últimos 12 meses, a Prefeitura recebeu R$ 245 milhões com o ISS, o Imposto sobre os Serviços. O ISS já representa metade do ICMS, ainda a principal fonte de arrecadação do município.

Continua depois da publicidade

Há apenas cinco anos, também de um período de 12 meses e tendo junho de 2014 como mês de referência, a tributação sobre os serviços trouxe R$ 127 milhões para os cofres municipais, uma fatia de 33% do ICMS.

O fenômeno foi acelerado por uma situação conhecida, a redução da fatia de Joinville no bolo estadual do ICMS (caiu de 9,66% para 8,38%, um índice 13% menor). Mas essa queda da divisão do ICMS não impede Joinville de ter crescimento de receita com o tributo, apenas não tem um avanço mais expressivo. 

Em outra comparação, a Prefeitura teve avanço de 83% na receita com o IPTU nos últimos cinco anos. No mesmo período, o ISS cresceu 93%. Foi também nesse período, em 2015, que o setor de serviços se transformou no maior empregador de Joinville no mercado formal, após décadas de hegemonia da indústria.

Quatro árvores

O Tribunal de Justiça manteve decisão de Joinville envolvendo corte de árvores no Anita Garibaldi. A publicação foi nessa semana. Em 2012, cidadã foi notificada pela Defesa Civil para cortar quatro árvores com risco de queda. O corte foi providenciado e menos de dois meses depois houve a autuação da então Fundema por causa da derrubada, para a indignação da moradora. A cidadã foi à Justiça e conseguiu decisão para suspender a penalidade, o município recorreu, mas a sentença foi mantida. A argumentação foi que o corte atendeu ao pedido da Defesa Civil.

Continua depois da publicidade