Os investimentos na BR-101 para ampliar a capacidade de trânsito na região de Joinville, solicitados recentemente pela prefeitura em ofício entregue ao governo federal, são improváveis a curto ou médio prazos: além de não estarem previstos no contrato de concessão, a etapa de inclusão de investimentos na revisão quinquenal (tomada de subsídios) já foi encerrada – a chance de as obras solicitadas saírem é caso tenham sido apresentadas anteriormente e venham a ser aprovadas. A concessão da BR-101 Norte se estende até 2032.
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O pacote de obras sugerido para a região de Joinville está em discussão desde 2018, pelo menos. O grupo de trabalho formado pela Fiesc apontou os investimentos necessários na rodovia federal. Para o segmento entre Garuva e Barra Velha, por exemplo, a proposta é de R$ 291 milhões.
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Em 2019, a prefeitura de Joinville começou a defesa de investimentos nas vias marginais, com ampliação e construção de elevados. O grande objetivo é oferecer a possibilidade de tráfego na BR-101 na região de Joinville pelas laterais, sem necessidade de utilizar as pistas principais. O conjunto de intervenções teria custo de R$ 120 milhões e seria incorporado aos custos da concessão, com impacto na tarifa do pedágio.
O ofício entregue no final de maio pelo prefeito Adriano Silva ao ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Econômico) usa a mesma estratégia: ampliar a capacidade nas vias laterais e incluir o custo de os investimentos no pedágio. A chance de atendimento das demandas será somente a longo prazo.
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