Passados cinco anos do início dos impactos da crise econômica na indústria em Joinville, o setor ainda não se recuperou integralmente as vagas perdidas entre 2014 e 2016, apesar dos balanços positivos nos anos seguintes. Entre maio de 2014 e o final de 2016, em derrocada sem precedentes, as empresas industriais de Joinville fecharam 13,1 mil vagas, fenômeno que levou o setor a perder para os serviços a histórica condição de segmento com maior número de trabalhadores formais na cidade.
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Em 2017, começou a recuperação e, até o mês passado, a indústria criou 6,5 mil empregos nesse intervalo. O melhor momento é agora, com 2,7 mil vagas em 2019. Só que a performance positiva ainda é insuficiente para a retomada do patamar de maio de 2014: seriam necessários mais 6,6 mil postos de trabalho. No País, são 1,2 milhão de empregos a menos na indústria nesse período entre 2014 e 2019.
Mais serviços
Joinville consegue ter saldo positivo no emprego em geral, na soma de todos os setores nesses cinco anos, por causa do avanço do setor de serviços. É por causa desse segmento que a cidade é que mais abriu vagas entre janeiro de 2015 e abril de 2019, com 7,8 mil novos empregos – ou seja, os serviços conseguiram crescer ao ponto de “compensar” os postos de trabalho perdidos pela indústria. Em 2019, conforme balanço divulgado na sexta pelo governo, Joinville criou 6,4 mil empregos, o melhor resultado para o período desde 2014.
Ranking
Se fosse só pela construção civil, Joinville estaria em 10º lugar no Estado, com 224 vagas criadas até abril. No ranking de soma todos os segmentos, fica em 1º.
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