A indefinição sobre o futuro de Rodrigo Coelho está mantendo uma série de outras questões em aberto na disputa pela Prefeitura de Joinville. A ação de saída de justa causa do PSB apresentada pelo deputado no TSE dificilmente será julgada nesta semana, a última antes do recesso. Ainda que tenha decisão, será monocrática, a ser submetida ao colegiado, com votação somente a partir de fevereiro. Portanto, o suspense vai continuar por mais um tempo.
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Rodrigo Coelho é pré-candidato a prefeito, mas só deve concorrer se conseguir sair do PSB sem correr riscos de perder o mandato. E enquanto o deputado não tem definição sobre o seu futuro partido, decisões não são tomadas em outras legendas. O leque de opções de Coelho não era pequeno: só entre os “encaminhados” para a futura filiação, já estiveram PL, Podemos e PSL. Claro que houve conversas com outros partidos. Agora surgiu a possibilidade de ingresso no Aliança pelo Brasil, partido em formação e ainda de futuro incerto em relação à eleição de 2020 – não se sabe se terá o registro até o prazo fatal.
Enquanto, isso, os partidos cotados para receber Coelho não definem candidatos. Até quem tem proximidade com o Podemos (e também com o DEM), como o empresário Ivandro de Souza, não se filia agora porque sabe que pode perder a vaga de candidato para Coelho mais adiante. Até o PSD anda em silêncio. Mesmo vereadores, como Rodrigo Fachini, de saída do MDB, estão atrelando seu futuro partidário à decisão de Coelho.
Um reflexo da indefinição de Coelho está na lista da lista dos partidos com candidatos já encaminhados, como MDB, PT, PP e Novo: nenhum deles tem relação com o deputado federal.
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