As obras de drenagem do rio Mathias, na área central de Joinville, continuam em um impasse. Com a alegação de abandono das obras, a prefeitura quer a rescisão do contrato com as empreiteiras, mas as condições para o rompimento ainda estão em análises jurídica e administrativa. A situação pode se arrastar por meses. Caso as empresas retomem as obras, há uma possibilidade remota de entendimento. Mas enquanto o contrato não for rescindido, a prefeitura alega que não pode intervir no canteiro de obras.
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O plano é instalar calçadão em trecho da rua Jerônimo Coelho, onde está uma das frentes de instalação da galeria subterrânea. A proposta está sendo defendida por Udo Döhler, mas ainda não há detalhes sobre como será implantada. Se a rescisão se confirmar, a prefeitura pretende fazer nova licitação para concluir a obra. As empresas que começaram as obras em 2014 negam ter abandonado os trabalhos e insistem em readequação do projeto para permitir a retomada plena dos trabalhos. A última prorrogação contratual previa conclusão em setembro. Quando a obra começou, em 2014, a prazo de conclusão era de de dois anos. Até agora, foram executados 70% dos trabalhos previstos.
A ação do Ministério Público Federal envolvendo as obras continua em tramitação na Justiça Federal. O MPF tentou o cancelamento do atual contrato, com realização de nova licitação e utilização de novo método de construção. A liminar foi negada em 2018, mas ação continua. A obra passou por inspeção para que sejam respondidos questionamentos sobre atrasos e transtornos. Essa etapa está em andamento. A macrodrenagem do rio Mathias está sendo realizada para reduzir os alagamentos na área central de Joinville.