Em carta pública, o Comitê Popular Solidário de Joinville faz a defesa da adoção do lockdown na cidade, em medida para reforçar a prevenção ao coronavírus com o aumento do isolamento social. “Diante da gravidade dos fatos, só ocorrerá (ações de prevenção e fortalecimento do SUS) com a paralisação completa dos serviços não essenciais, com o isolamento social mais severo, chamado de ‘lockdown’, somado a investimentos públicos em novas UTIs”, alega a manifestação.
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A carta é assinada por 25 entidades, entre sindicatos, associações de moradores, coletivos, grupos de defesa de direitos humanos, entre outros. Partidos políticos, como PT e PSOL, por exemplo, também assinaram a manifestação a ser entregue à prefeitura de Joinville.
O documento do Comitê Popular foi elaborado após Joinville enfrentar o avanço da pandemia, com lotação de UTIs públicas por pacientes com coronavírus. São feitas críticas à retomada do transporte coletivo e às declarações do prefeito Udo Döhler de possível retomada das aulas no início de agosto.
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“Somos totalmente contra o retorno das aulas até que haja segurança, com a queda do número de contágio, internações e mortes pelo coronavírus”, aponta o documento. O aumento de leitos de UTI e definição de fila única para a utilização das vagas, inclusive na rede privada, está entre as solicitações.
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