A Prefeitura de Joinville não pretende abonar todos os dias de paralisação nos quais foram realizadas assembleias dos servidores. Em greves anteriores, não houve desconto nem obrigação de reposição das horas não trabalhadas nos dias de assembleias. Desta vez, devido ao número maior de reuniões marcadas pelo Sindicato dos Servidores de Joinville (Sinsej) para avaliação dos rumos do movimento, o abono não será estendido a todos esses dias. Ou seja, as horas terão de ser repostas sob risco de desconto.
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Até agora, foram realizadas assembleias nos dias 17 (quando foi aprovada a greve iniciada no dia seguinte), 19 e 26. Para esta sexta-feira, está marcada nova assembleia. A avaliação no Executivo é que a realização de assembleias em série tem o propósito de ampliar a adesão à greve com a alegação de abono das faltas.
A pauta dos grevistas quer a abertura imediata das negociações, enquanto que o prefeito Udo Döhler marcou a audiência com o Sinsej para o dia 16 de março. A retirada do projeto de aumento da alíquota previdenciária dos servidores, em análise na Câmara; reajuste salarial pela inflação mais 8% e realização de concurso público estão na pauta do movimento.
Na avaliação do governo Udo, inclusive do próprio prefeito, a paralisação começou agora com objetivo de forçar a retirada do projeto da alíquota. “Só que tenho o compromisso com os eleitores de Joinville, feito na última eleição, de governar por quatro anos. Se retirar a proposta, que é uma determinação da reforma nacional, posso ser afastado por improbidade”, diz Udo.
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