A duplicação do eixo industrial ainda não começou em Joinville porque o governo do Estado precisa adequar o licenciamento ambiental à ampliação da área de vegetação a ser derrubada nas margens das estradas Hans Dieter Schmidt e Edgar Meister. Essa é a alegação oficial. Por enquanto, há impasse sobre qual órgão ambiental, se estadual ou municipal, faria a complementação da licença. O tema foi tratado na reunião desta segunda (12) da Acij. A obra teve edital lançado em 2017, com licitação concluída no final do ano passado. O governo Carlos Moisés fez o anúncio da obra em junho. Neste momento, não há prazo para início das obras. Há outras situações.
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Tem uma obra de custo menor e também anunciada no programa Novos Rumos, a revitalização da SC-401 (Florianópolis), com pedido de financiamento junto ao BNDES em análise na Secretaria de Tesouro Nacional. Ou seja, será preciso de um empréstimo de R$ 25,1 milhões para bancar a requalificação. No caso da obra de Joinville, são necessários R$ 41,1 milhões, com supervisão. Nesta segunda (12), entrou mais uma obra na fila: a retomada da duplicação do trecho estadualizado da BR-280, com construção de viaduto, em Jaraguá do Sul – todo o pacote anunciado passa de R$ 100 milhões.
Ação do MP
Os eixos viários no Distrito Industrial, implantados e a serem criados, são alvos de ação do MP desde 2017. O pedido é de proibição de novas obras enquanto não for providenciado o licenciamento ambiental das vias. A liminar foi negada no ano passado, agora será analisado o mérito.
Não mudou
Tânia Larson (Solidariedade) alega não ter mudado a posição em relação ao governo Udo: ela diz que mantém-se “independente”. De acordo com a vereadora, o então assessor do seu gabinete exonerado na segunda-feira da semana passada e nomeado na sexta para coordenadoria do Hospital São José é uma indicação da executiva do seu partido. Tânia garante manter contato com o prefeito e seus secretários para dar andamento às suas ações, principalmente no atendimento à causa animal.
Mais perto
Foi aberta nesta segunda (12) a concorrência para a contratação de empresa para a restauração do Museu Nacional da Imigração e Colonização, em Joinville. A obra a ser bancada pelo Iphan, com valor máximo de R$ 2,9 milhões, prevê também a construção de anexo. Os trabalhos devem levar dez meses. Devido às condições precárias do prédio, o museu está interditado desde o início do ano passado.
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