O governo do Estado deu mais um passo na preparação para a implantação da rodovia paralela à BR-101. O edital de licitação lançado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura quer a contratação de consultoria para a elaboração dos estudos ambientais para a implantação do Corredor Litorâneo Norte, no segmento entre Joinville e Itajaí, com 90,5 km de extensão. Os relatórios ambientais vão ser utilizados na busca pelo licenciamento. O trabalho terá de ser executado em até dois anos. O valor de referência para a contratação é de R$ 4,2 milhões. Depois da conclusão dos estudos, será possível iniciar o processo de licenciamento. Em relação às obras, não há como estimar quando será possível o início, até porque será necessário definir uma fonte de recursos ou eventual modelagem de concessão. Em relação à BR-101, estão em andamento as tratativas para ampliar o prazo de concessão (confira abaixo as obras previstas para a região de Joinville).
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A rodovia paralela à BR-101 teve estudo de viabilidade (EVTEA) concluído em 2022, em contratação realizada pelo governo do Estado. O traçado analisado foi entre Joinville e Biguaçu, junto ao Corredor Viário da BR-101, inaugurado neste mês. O passo seguinte foi a realização da concorrência para a contratação dos projetos de engenharia, com divisão em quatro lotes entre Joinville e Itajaí.
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No edital dos estudos ambientais, é informado que a BR-101 se tornou o principal eixo de integração de Santa Catarina. “Apesar de ser uma rodovia totalmente duplicada, os sinais de esgotamento de capacidade da rodovia BR-101 são sentidos em diversos pontos desde Joinville até Itapema, onde a área de entorno apresenta os maiores crescimentos demográficos e econômicos das últimas décadas no Estado”. Por esse motivo, é apontada a necessidade do novo corredor.
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O planejamento do governo do Estado com os estudos é buscar uma licença ambiental prévia para o corredor e quatro licenças ambientais de instalação (uma para cada lote). Para isso, serão necessários quatro planos básicos ambientais, com inventários florestais e análise do componente indígena da terra indígena Piraí. A proposta é de que a rodovia tenha seis pistas, três para cada sentido. Em 2022, o custo da rodovia foi estimado em R$ 6 bilhões – o valor mais apurado deve ser apontado na elaboração dos estudos de engenharia.
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