A conclusão do estudo sobre o futuro do canal do Linguado, com sugestão de reabertura parcial, não garante a remoção imediata do aterro implantado há quase 90 anos, mas abre a oportunidade para DNIT e Ministério dos Transportes, enfim, definirem o que será feito no local no momento da duplicação da BR-280. No mês passado, antes mesmo da apresentação do diagnóstico, o DNIT/SC, a pedido do próprio departamento, recebeu as principais conclusões do estudo elaborado pela Univali.
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Com o material, será avaliado se há possibilidade de inclusão das propostas do estudo no futuro edital para contratar o novo projeto da duplicação da BR-280 entre São Francisco do Sul e Araquari, do qual o canal faz parte. Como há plano para concluir o termo de referência até o final do ano, o momento é decisivo para o canal do Linguado. O lote 1 da duplicação terá novo projeto porque o atual contrato não é mais suficiente para a execução integral do trecho de 36 km. No primeiro projeto da duplicação no local, elaborado há mais de uma década, o DNIT não propôs nenhuma intervenção no Linguado porque a questão ainda estava judicializada.
O estudo sobre o aterro do Linguado, uma faixa de terra pela qual passam a BR-280 e a ferrovia, em ligação com a ilha de São Francisco do Sul, sugere a reabertura de 100 metros no segmento Sul (o aterro tem quase 400 metros nesse ponto). No trecho a ser removido parte do aterro, para permitir a circulação das águas e a navegação, seriam instaladas pontes rodoviárias e ferroviária. O custo não chegou a ser estimado.
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A proposta de duas pontes para veículos é para permitir que o tráfego seja mantido no aterro enquanto é construída a primeira ligação. Concluída a primeira ponte, o trânsito é desviado para essa estrutura, enquanto começa a construção da segunda ponte. Antes das obras, 500 mil metros cúbicos de sedimentos acumulados ao lado do aterro terão de ser removidos por meio de dragagem. O estudo da Univali foi elaborado com repasse do MPF, atendendo a projeto da Câmara Técnica Canal do Linguado do Grupo Pró-Babitonga.
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