O agendamento pode ser a saída para enfrentar o desafio das linhas deficitárias no transporte coletivo de Joinville. O modelo no qual os passageiros informam os horários e os itinerários às empresas está em estudo, dentro da série de mudanças previstas na licitação a ser realizada até junho de 2023 – esse foi o prazo limite determinado em decisão judicial, mas nada impede de ser feita antes.

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Na pandemia, com queda no movimento, houve suspensão de linhas, nem todas retomadas ainda. Um dos critérios para as decisões foi índice de passageiros por quilômetro rodado, o IPK: os roteiros com menor IPK foram escolhidos. A divisão das linhas em lotes também está em avaliação, assim como a integração com outros modais.

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A licitação do transporte coletivo em Joinville tem de ser realizada até 2023 por determinação do Tribunal de Justiça. O contrato venceu em 2014 e foi prorrogado porque havia uma disputa sobre a dívida da prefeitura com as empresas por causa da defasagem da tarifa em relação à planilha. Em 2019, houve sentença, com definição do prazo de quatro anos para a concorrência. Em relação ao débito, R$ 125 milhões devidos pelo município podem ser descontados em eventual outorga.

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