A observação dos guarás poderá ser um reforço em educação ambiental e ecoturismo em Joinville e região. Na semana passada, as aves foram citadas pelo prefeito Adriano Silva em evento internacional sobre turismo náutico, em São Paulo, com um dos diferenciais da baía da Babitonga, entre outros atrativos. Nas oficinas sobre a comunidade da Vigorelli, o tema vem sendo tratado, como forma de renda na oferta de passeios de barcos pela baía para observação da fauna.
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Conhecidos pela penugem avermelhada, resultado da alimentação com caranguejos, os guarás voltaram a ser encontrados na Babitonga a partir de 2011. A baia tem a maior área de manguezal de Santa Catarina. Com condições favoráveis à reprodução, o aumento da população das aves foi rápido, como demonstrou trabalho de acompanhamento e contagem entre 2012 e 2014 – o avanço não é permanente, podendo se estabilizar conforme a capacidade ambiental do local. Há guarás encontrados em outros locais com origem na Babitonga.
O biólogo Alexandre Grose, autor de tese de doutorado sobre os guarás, defendida em 2016, estima que a população passe de 2 mil indivíduos, o que compra a disponibilidade de alimentos na região de mangues. A maior concentração de guarás foi observada no período da pesquisa foi na Lagoa do Saguaçu, com colônia em ilha perto da foz do rio Cachoeira, com menor salinidade.
A observação de guarás é atração em outros pontos do País, como na baía de Guaratuba, no litoral paranaense. No delta do rio Parnaíba, entre os estados do Maranhão e Piauí, também tem a revoada dos guarás como opção de ecoturismo. Em Joinville, a observação dos guarás deverá ser mais destacada nos passeios de barcos pela Babitonga.
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