O número de focos do mosquito Aedes aegypti registrados neste ano em Joinville já é maior do que a metade do que foi contabilizado em todo o ano de 2018. São 420 registros até agora, diante dos 806 encontrados ao longo do ano passado. O levantamento da Vigilância em Saúde com base nos dados de 1° de janeiro até 21 de fevereiro também mostra um aumento de 311% nos focos do mosquito, já que no ano passado foram encontrados 135 no mesmo período.
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Os bairros com maior infestação são Boa Vista (89), Fátima (46), Itaum (44), Jarivatuba (44) e Bucarein (32). Regiões próximas também devem ficar alerta porque o inseto pode ser levado dentro de carros ou voar para outros locais, por exemplo. A atenção ainda deve ser redobrada neste período do ano, em que os volumes de chuva acabam contribuindo para o aparecimento de novos focos.
O Aedes aegypti é responsável pela transmissão dos vírus da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus. O mosquito transmite a doença a partir do momento que pica uma pessoa infectada com o vírus. Ele se reproduz em locais com água parada e vive próximo ou dentro de ambientes domésticos e de trabalho.
Quem suspeita de algum foco pode ligar para a ouvidoria da prefeitura no 156. Caso o ponto seja confirmado, o proprietário ou morador recebe orientações e, se não cumprir, pode ser multado.
Mudança do IMA
A nova gestão do Instituto do Meio Ambiente (IMA) ainda está avaliando se vai mudar a sede em Joinville para a estrutura da escola Conselheiro Mafra, desativada desde 2012. Em dezembro do ano passado foi assinada a transferência do prédio da antiga instituição de educação para o órgão ambiental.
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Com a alteração do governo, o novo presidente do IMA pediu ao novo gerente na cidade para analisar se a mudança é viável. Uma das preocupações é se o prédio não é muito grande para comportar a equipe.
Obras de restauro
A ideia da antiga presidência do IMA era restaurar o imóvel para servir de sede do órgão ambiental. Como o local é registrado como patrimônio cultural, precisaria manter todos os detalhes da fachada original. A obra está orçada em R$ 1,2 milhão, sendo R$ 800 mil para a reforma e o restante para aquisição de equipamentos e móveis. O recurso está assegurado por uma compensação ambiental da empresa Tupy. Os trabalhos eram para ter iniciado em janeiro.