A queda na apresentação de novas ações trabalhistas levou à redução do estoque de processos em Joinville em 40%. Se a tendência de queda se mantiver, esse passivo poderá ser zerado em até dois anos, motivando julgamento mais rápido das ações, pelo menos em primeira instância.
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Em 2017, as cinco varas trabalhistas instaladas em Joinville, com abrangência também em cinco cidades vizinhas, recebeu 8,3 mil novas ações. No ano passado, o primeiro da vigência da reforma trabalhista, o ingresso de novos processos caiu para 5,1 mil, uma queda, portanto, de 38%. Em outra forma de comparação, a média diária de novas ações caiu de 23 para 14. Em Santa Catarina, esse índice de encolhimento de novas ações ficou em 31,7%.
Como foram julgados 9,6 mil processos na primeira instância em Joinville no ano passado, parte deles de anos anteriores, o estoque de ações em tramitação caiu para 5,8 mil, praticamente a quantidade de um ano de movimentação. No final de 2017, eram 9,8 mil ações na fila.
Portanto, se essa proporção de redução se repetir, o estoque zera entre 2019 e 2020. No Estado, a lista de ações à espera de julgamento na primeira instância caiu quase 35% e agora são 43,5 mil na lista.
No ano passado, as decisões em ações trabalhistas em Joinville levaram ao pagamento de R$ 101,7 milhões. O montante é referente, na maioria dos casos, a ações de anos anteriores, com parte dos processos já esgotados em outras instâncias (ou que não foi alvo de recurso, incluindo os acordos). Em 2017, os pagamentos chegaram a R$ 112,3 milhões.
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Em Santa Catarina
No Estado, houve o fenômeno inverso ao de Joinville e o montante determinado em sentenças da Justiça do Trabalho aumentou, chegando a R$ 941 milhões pagos aos reclamantes no ano passado. Em 2017, esse montante foi de R$ 888,5 milhões.
Limpeza da praia
Este equipamento, conhecido como saneadora de praia, já recolheu mais de duas toneladas de resíduos durante a limpeza da orla de Balneário Piçarras. A passagem é feita todos os dias, entre as 20h e as 4h, segundo a Prefeitura. Bitucas de cigarro, lacres de lata, tampas de garrafas e palitos de picolé lideram entre o material recolhido.
Primeira visita
Em uma das primeiras visitas a Joinville de um integrante das secretarias centrais do governo Carlos Moisés, Helton Zeferino (Saúde) percorre os hospitais estaduais da cidade na manhã desta sexta. O governo do Estado mantém em Joinville o Hospital Regional, a Maternidade Darcy Vargas e o Hospital Infantil, este administrado por organização social desde a inauguração, em 2008.
Proibição do fumo
Em janeiro do ano passado, entrou em vigor a lei de proibição de fumar no acesso ao mirante do Boa Vista. Foi o primeiro dispositivo legal de restrição ao fumo em uma rua em Joinville. Havia necessidade de regulamentação em 90 dias, não feita até hoje, mas a lei está valendo – são desconhecidos casos de descumprimento da determinação.
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A lei de proibição do fumo em locais de ambientes fechados, mas abertos ao público, como bares, restaurantes e casas noturnas em Joinville, acabou pegando sem necessidade de fiscalização do poder público. Essa lei vale desde 2011.