Em apresentação na noite de segunda-feira na Acij, a Fiesc trouxe mais detalhes sobre os planos para complexo de ensino a ser construído na área do Moinho Joinville, comprado pela federação em 2019. O investimento será de R$ 100 milhões e aguarda a concessão de licenças para o início das obras – o que deve ocorrer no final do ano ou primeiro semestre de 2022. A construção terá duração de 18 meses.
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O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, considera o investimento como “resgate” da entidade com Joinville. Também presente na Acij, o prefeito Adriano Silva apontou a reutilização do espaço como “revolucionária”. O complexo faz parte de plano de recuperação da área central, com parque linear ao longo do rio Cachoeira, incluindo bulevar e a reocupação de áreas de empresa.

Além do panorama da economia de Santa Catarina e de Joinville, a Fiesc apresentou o planejamento de investimentos da federação no Estado, com detalhamento em relação a Joinville. Para a cidade do Norte, estão programados R$ 128 milhões até 2025, sendo que uma fatia já foi aplicada, como em novos laboratórios de manufaturas, por exemplo.

O complexo de ensino, a ser administrado pelo Sesi, terá níveis de ensino desde educação básica até ensino superior, incluindo ensino profissionalizante. Na primeira etapa, o espaço deverá contar com 2,7 mil estudantes, em planejamento para 2024. No futuro, poderá ser chegar a 4,6 mil.

O prédio do Moinho Joinville será revitalizado para a instalação do Museu da Indústria. Outros usos estão em estudo. A área frontal do complexo, junto ao rio Cachoeira, assim como determinados outros espaços, será aberto para a comunidade. A prefeitura pretende instalar parque linear no entorno.
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