O futuro do canal do Linguado terá momento importante em outubro, ainda que a decisão sobre o aterro de ligação com a ilha de São Francisco do Sul só venha a ser tomada mais adiante. Em até quatro meses, será apresentado o relatório sobre qual alternativa é mais adequada para o local, se remoção integral ou parcial ou manutenção. A partir desse estudo, será definido o futuro do Linguado, em posição que deverá ser discutida entre DNIT, Ibama e Ministério Público Federal.

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O estudo está em elaboração por uma câmara técnica do Grupo Pró-Babitonga. A câmara, especializado no Linguado, já vinha estudando as consequências do fechamento do canal, ocorrido há quase 90 anos. No ano passado, após seleção pelo MPF, começaram os estudos de modelagem hidrodinâmica. O objetivo é responder sobre a principal questão envolvendo o Linguado: quais os impactos da abertura.

Nas ações judiciais mais recentes, com tramitação entre 2001 e 2017, com pedidos de reabertura do canal, as avaliações sobre os impactos não foram consideradas conclusivas. O tema ganhou mais relevância com a duplicação da BR-280, rodovia que cruza o aterro. Em 2010, o DNIT elaborou projeto básico de ponte no local, em momento no qual o pedido de reabertura estava em tramitação na Justiça Federal.

As ações judiciais foram encerradas sem definição e o DNIT protocolou pedido de autorização, no Ibama, para ampliar o aterro, como forma implantar as pistas da duplicação – o custo é bem menor do que a construção de uma ponte. No entanto, posteriormente, o DNIT decidiu aguardar pelos estudos da Pró-Babitonga para se posicionar sobre o Linguado. A solução a ser adotada no canal não está prevista no atual contrato do lote 1, que passa pelo Linguado – em futuro contrato do trecho, para obras remanescentes, há possibilidade de inclusão.

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