Em data ainda preliminar, o estudo sobre o futuro do canal do Linguado deve ser apresentado no dia 15 de outubro. O trabalho iniciado no ano passado vai apontar os impactos sobre a reabertura do canal, se total ou parcial. O diagnóstico também irá quais as consequências de manutenção do aterro de ligação com a ilha de São Francisco do Sul. As conclusões serão usadas como diretrizes para as tratativas do DNIT, Ibama e Ministério Público Federal sobre o Linguado – o trecho faz parte do segmento em duplicação da BR-280.

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O canal do Linguado teve o fechamento concluído em 1935, durante o governo de Getúlio Vargas, após decreto federal de autorização, publicado em 1933. O aterro substituiu a ponte de ferro, por onde cruzava a linha férrea, em operação até hoje. Sobre o aterro, está a BR-280 e a ferrovia, esta usada atualmente para a movimentação de cargas para o Porto de São Francisco do Sul. Com o canal fechado, houve acúmulo de sedimentos de um dos lados do aterro.

A reabertura do canal vem sendo defendida há décadas. Nas ações judiciais apresentadas, com pedido de remoção do aterro, os estudos não foram conclusivos. Houve também a alegação de que a decisão cabe aos governos. Para a duplicação, a primeira proposta era de construção de uma ponte, com projeto básico elaborado em 2010. Depois, em 2019, o DNIT solicitou licenciamento ambiental para alargar o aterro, com espaço para as novas pistas. Com o estudo em andamento, o entendimento foi de aguardar pelas conclusões.

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Complexidade na decisão

“Claro que não existe uma solução simples para um problema complexo. Mas com embasamento técnico, iniciamos um processo de diálogo com todos os envolvidos, avaliando as questões ambientais, sociais e econômicas”, diz Claudio Tureck, professor da Univille e coordenador da Câmara Técnica Canal do Linguado do Grupo Pró Babitonga – a câmara está elaborando o estudo. Para o professor, o estudo representa um novo momento. “Nunca avançamos tanto na história com relação a subsídios para a tomada de decisão”.

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