O acidente com vazamento de produto químico em rio de Joinville retomou a cobrança sobre a reforma e ampliação da SC-418, mas ainda não há previsão de início das obras. Como medida emergencial, serão instaladas duas áreas de escape, previstas no projeto de revitalização. Os dispositivos deverão ter edital de licitação lançado em até 90 dias. No entanto, o pacote mais amplo, com duplicação de segmento, mais trechos com terceira faixa, entre outros investimentos, não têm previsão ainda.
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O projeto executivo contratado pelo governo e concluído em 2022 detalhou intervenções no segmento entre Joinville e Campo Alegre. O conjunto de obras completo passa de R$ 200 milhões. Um lote chegou a ser licitado, ainda naquele ano, com escolha de consórcio. No entanto, a obra de 12 quilômetros de duplicação em Pirabeiraba, em investimento de R$ 86 milhões, ainda não foi autorizada. O projeto deverá ser revisto porque houve resistência da comunidade local à proposta, manifestada em audiência pública: não há concordância com o projeto de duplicação e sim com uma série de outras outras melhorias na estrada.
Ainda não foram definidas quais intervenções devem ser realizadas, ainda que tenha sido feito um esboço de alteração no projeto da duplicação. As modificações até podem ser encaixadas no contrato da licitação realizada em 2022, mas há também necessidade de definir fonte de recursos.
Os demais trechos da rodovia entre Joinville e Campo Alegre, incluindo o traçado que cruza a Serra Dona Francisca, também foram contemplados no projeto de revitalização. Mas não chegaram a ser licitados, nem no governo anterior, nem na atual administração. A alegação é de que há demandas a serem atendidas no licenciamento ambiental – a SC-418 cruza a Área de Proteção Ambiental (APA) Dona Francisca. Neste momento, não há estimativa de quando será possível licitar as obras nesse segmento.
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Há ainda um projeto específico para a retomada da iluminação, com uso da energia solar, mas também sem estimativa de prazo para a implantação. Assim, a perspectiva de obras em curto prazo fica restrita às duas áreas de escape. A última grande reforma na SC-418 foi realizada há mais de duas décadas.
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