Depois de quase cinco anos da apresentação da primeira proposta, arquivada posteriormente em 2017, a Câmara de Joinville volta analisar o projeto da Escola sem Partido. Desta vez, o autor da proposta é Odir Nunes (PSDB), com diferenças em relação à matéria anterior. O vereador alega querer prevenir a "doutrinação política e ideológica" na escolas.
Continua depois da publicidade
— É fundamental que as escolas adotem medidas concretas para assegurar a diversidade de perspectivas ideológicas nos seus respectivos corpos docentes — escreveu Odir na justificativa.
No projeto de Odir Nunes, é proibido ao poder público se envolver na orientação sexual dos alunos, com vedação de aplicação da "ideologia de gênero". Aos professores, são citadas seis restrições, como não fazer propaganda politico-partidária, não favorecer ou prejudicar os alunos devido as "convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas. Ou da falta delas", entre outras medidas.
Já foi contra
No projeto de Odir Nunes, é proibido ao poder público se envolver na orientação sexual dos alunos, com vedação de aplicação da “ideologia de gênero”. Aos professores, são citadas seis restrições, como não fazer propaganda político-partidária, não favorecer ou prejudicar os alunos devido às “convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas. Ou da falta delas”, entre outras medidas. Curiosamente, na votação de 2017 na Comissão de Educação, Odir foi contra o Escola sem Partido.
Leia também: CCJ da Câmara da Capital dá parecer contrário ao projeto do programa Escola Sem Partido
Continua depois da publicidade