A Ajorpeme está defendendo a retomada dos centros de educação infantil (CEIs). A associação empresarial de Joinville cita a reabertura como auxílio aos pais que já retornaram ao trabalho: há situações nas quais há necessidade de recorrer a familiares em grupo de risco do coronavírus para deixar as crianças, conforme a entidade.

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O núcleo de educação da entidade alega ainda que a educação à distância “não resolve o problema”. A defesa é de reabertura dos CEIs com protocolos de segurança – inclusive foi preparada uma cartilha, em parceria com outras entidades, com as medidas a serem adotadas de prevenção à pandemia.

A entidade joinvilense das pequenas, micro e pequenas acompanhou a Fampesc, a federação do setor, em visita à Assembleia Legislativa no início da semana para tratar do tema. O contato foi para buscar ajuda no diálogo com o governo do Estado, conforme relato da assessoria da Ajorpeme.

Também foi alegado que está crescendo o número de cuidadores informais, sem a formação para a atividade. As aulas presenciais na educação infantil – e demais níveis, sejam nas redes pública ou privada – estão suspensas desde 18 de março. Não há data definida para retorno.

SEM EXCEÇÕES

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A solicitação dificilmente será atendida a curto prazo pelo governo do Estado. Em videoconferência nesta quarta-feira com deputados estaduais, o secretário estadual de Educação, Natalino Uggione, reafirmou que não foi definida a reabertura dos CEIs e escolas. “A educação no Estado será tratada como bloco único, não abriremos exceções para educação infantil, anos iniciais, ensino fundamental ou ensino médio”, respondeu o secretário a questionamento de deputado sobre a educação infantil. Ou seja, quando as aulas presenciais forem retomadas, será em todos as faixas, não haverá antecipação para um nível específico.