A educaçãoprivada em Joinville perdeu quase 500 vagas de emprego em um intervalo de quatro meses, entre abril e julho. O saldo negativo no setor é mostrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado mensalmente pelo Ministério da Economia. Em Santa Catarina, no mesmo período, foram cortados 3,8 mil postos de trabalho no mesmo período. Os números de agosto serão divulgados no mês que vem.

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Todos os níveis de ensino da educação, desde ensino infantil ao superior, passando pelo ensino técnico, estão com saldos negativos nesse período, isto é, mais demitiram do que contrataram. O Caged mostra o corte de 493 vagas nesse período, em Joinville. O nível mais atingido pelas demissões é o infantil, com 278 cortes. Os dados são referentes às diferentes categorias profissionais contratadas no ensino.

Na semana, o Núcleo de Educação da Ajorpeme organizou mobilização do setor do ensino privado, principalmente da educação infantil. Houve carreata pelas ruas de Joinville. A situação foi considerada “terrível” e foram feitos apelos de ajuda à prefeitura de Joinville. Houve fechamento de parte das escolas e só não houve mais demissões porque os estabelecimentos aderiram o programa federal de suspensão dos contratos e redução de jornada, já em fase final.

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O setor pediu subsídio à administração municipal, além da suspensão da cobrança de impostos e taxas. A prefeitura está analisando as solicitações. Suspensas desde março, as aulas presenciais em Santa Catarina só podem ser retomadas depois de 12 de outubro, caso a paralisação não tenha nova prorrogação.

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